quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ano novo?!?!?!?!



“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para frente
vai ser diferente.”



Carlos Drumond de Andrade

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

LA VIDA...


La vida es corta
rompa reglas
perdone rápidamente
bese demoradamente, ame verdaderamente
ría incontrolablemente
y nunca deje de sonreír
por mas extraño que sea el motivo. 
La vida no puede ser la fiesta que esperábamos
pero en cuanto estamos aquí, debemos sonreír y dar gracias....  

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A tarefa cristã


“Não somos enviados para pregar sociologia, mas salvação;  não economia, mas evangelização; não reforma, mas redenção; não cultura, mas conversão; não progresso, mas perdão; não uma nova ordem social, mas um novo nascimento; não revolução, mas regeneração; não renovação mas restauração; não renascimento, mas ressurrição; não uma nova organização, mas uma nova criação; não democracia, mas o Evangelho; não civilização, mas Cristo; somos embaixadores, não diplomatas.

  Hugh Thomson Kerr

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Estou com vergonha de ser evangélico

Postado por Augustus Nicodemus Lopes

Leiam o que escreveu Reinaldo Azevedo por conta da presença do "apóstolo" Hernandes, a "bispa" Sônia, junto com outros "bispos" evangélicos, em cerimônia com Lula e Dilma, quando da institucionalização do dia da Marcha para Jesus. Mais importante, leiam os mais de cem comentários. Vocês vão acabar como eu, com vergonha de ser evangélico.

Os apóstolos evangélicos modernos -- bem como o católico -- são um desvio do Evangelho, uma desvalorização da autoridade dos verdadeiros apóstolos cujo ensino se encontra nas Escrituras. Eu sei que nem todos que se arrogam de apóstolo hoje foram apanhados contrabandeando dólares, mas é difícil não pensar que todos eles têm sede de mais poder e mais autoridade na hierarquia que eles mesmos criaram.

"Apóstolos" e "bispos" não representam os evangélicos, são representantes dos neopentecostais, igrejas pós-evangélicas ou neo-evangélicas, das quais os evangélicos históricos, pentecostais, tradicionais, sérios e bíblicos, se distanciam arrepiados, horrorizados e com vergonha. Apesar disto, somos confundidos com eles e sempre sobra para nós. Lula e Dilma têm o direito de receber quem quiserem. Mas, ainda assim, é triste, lamentável, vergonhoso, que "apóstolos" e "bispos", inclusive presos e processados, vão "representando" os evangélicos.

O que está se formando no Brasil é outra coisa diferente de uma igreja evangélica, bíblica, saudável, séria. Conheci na África do Sul a igreja zionista (nada a ver com o movimento pró-Israel), um sincretismo de igreja cristã com religião animista de invocação dos ancestrais. Não se podia dizer que eram realmente cristãos, tal a quantidade de elementos estranhos, pagãos, misturados na sua teologia e prática. É a mesma coisa que está acontecendo aqui no Brasil com estas igrejas neopentecostais. Não tenho a menor idéia onde isto vai parar, mas uma coisa eu sei: a não ser que haja uma profunda interferência da parte de Deus, um movimento de purificação e reforma, dias difíceis estão por vir aos que ainda aderem ao Evangelho puro e simples da graça.

vi no O Tempora, O Mores

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não quero mais ser evangélico

Sou evangélico, no sentido original da palavra. Evangélico é quem crê e está comprometido em viver o Evangelho (Boas Notícias) do Reino de Deus.

Mas é triste ver como o termo evangélico teve seu significado alterado, distorcido e corrompido. É possível ser “evangélico” e viver sem nenhum compromisso com a Palavra de Jesus. Se é pra ser chamado de evangélico da mesma forma como o termo é usado hoje em dia, prefiro não ser chamado assim. Que me chamem apenas de cristão ou discípulo de Jesus.

Quero postar aqui um resumo de um texto escrito pelo Ariovaldo Ramos que expressa muito bem o que anseio para a Igreja:

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“… Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais, ser praticante e pregador do Evangelho (boas novas) de Jesus Cristo… .

Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é, e ensinou. … Voltemos à consciencia de que o caminho, a verdade e a vida é uma pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. … Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.

… Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar; voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.

Voltemos ao amor, à convicção de que, ser cristão, é amar a Deus acima de todas as coisas e, ao próximo, como a nós mesmos; voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam, em profundo amor e senso de dependência; quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome “meu”, mas, o pronome “nosso”.

Para que os títulos: pastor, reverendo, bispo, apóstolo, o que estes significam se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo. Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu Nome, eu lá estarei” de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes – chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. …

Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao “instruívos uns aos outros” (Cl 3.16).

Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus“. (Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras “todo o Evangelho ao homem… a todos os homens”. Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que “acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos”, sem adulterar a mensagem”.

vi no andersonpaz.wordpress.com

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Passeio Socrático

por Frei Betto *

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir:

- "Qual dos dois modelos produz felicidade?"
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:

- "Não foi à aula?"

Ela respondeu: - "Não, tenho aula à tarde". Comemorei:

- "Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde".

- "Não", retrucou ela, "tenho tanta coisa de manhã..."

- "Que tanta coisa?", perguntei.

- "Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada.

Fiquei pensando: - "Que pena, a Daniela não disse: "Tenho aula de meditação!"

Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! - Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!" Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é "entretenimento"; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!"O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor.. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno.... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático." Diante de seus olhares espantados, explico: Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.

vi no http://www.verdestrigos.org

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Dança do Todo Enfiado, na creche?





Nojento, deprimente, boçal...

E o pior é que muitos pais incentivam esse tipo de situação com seus filhos.

Quem não lembra dos programas de Raul Gil e similares, onde as crianças dançavam "na boquinha da garrafa" e "segura o Tchan"? Essa pouca vergonha de expor crianças a situações assim, existe na maioria dos estados brasileiros. Aí vem o IBGE fazendo pesquisa pra descobrir porque está aumentando o número de adolescentes grávidas...

Aqui no RJ, as menininhas de 4 anos já dançam funk e cantam letras como essa:

"Dako éh bom!
Dako éh bom!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!
Calma minha gente, é só a marca do fogão!!
Dako éh bom!"

Lamentável...
 vi no http://www.pulpitocristao.com/2009/10/todo-enfiado-na-creche.html

sábado, 3 de outubro de 2009

Dicas para Viver Melhor

- Elogie em público e critique em particular.
- Ore pedidos sabedoria, compreensão e amor, nunca coisa matérias.
- Tenha sempre um aperto de mão firme.
- Gaste menos do que ganha
- Olhe delicadamente, a pessoa nos olhos.
- Peça desculpa sempre que magoar alguém.
- Perdoe as pessoas que um dia te feriram o coração.
- Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados
- Seja caloroso, abrace a pessoa que você gosta.
- Não adie uma alegria
- Pague suas contas em dia
- Faça novos amigos e valorize suas antigas amizades.
- Saiba guardar segredos, seus e dos outros.
- Nunca negue um pedido de desculpas.
- Faça seu programa favorito uma vez por semana.
- Cuide de sua aparência para que goste do que vê no espelho.
- Seja reservado, não torne público sua vida pessoal.
- Celebre a vida, não reclame da saúde e nem do trabalho.
- Saiba ouvir, não interrompa as pessoas quando estiverem falando.
- Releve as palavras ásperas que te disserem.
- Seja humilde, saiba pedir ajuda.
- Trate as pessoas como gostaria de ser tratado
- Jamais prive uma pessoa de esperança, possa ser que ela só tenha isso
- Responda aos e-mails, aos telefonemas e telegramas que receber.
- Aceite sempre uma mão estendida.
- Reconheça seus erros e suas limitações.
- Diga "obrigado" sempre que alguém te ajudar de alguma maneira.
- Saiba dizer "não".
- Dê sempre o melhor de si no seu trabalho
- Dê às pessoas uma segunda chance.
- Envie uma mensagem de otimismo para alguém.
- Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso.
- Diga "eu te amo" sempre que sentir vontade.
- Goste do que faz e faça o que gosta.
- Jamais prive uma pessoa de ter esperanças e sonhos, pode ser que ela só tenha isso.
- Pense.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um Valdemiro Santiago como você nunca viu

Danilo Fernandes


Revoltante. Nojento!

Quem são estas pessoas que esfregam as mãos no “apóstolo dos fluidos corporais”, na busca desesperada por um bocadinho de suor ungido? (Veja o vídeo)

São as mesmas que outro dia mesmo subiam as escadarias da Igreja da Penha de joelhos, lambuzavam-se com óleo santo, engoliam pílulas de papel, traziam santos pintados e vestidos feito boneca para passarem o fim-de-semana em suas casas, faziam psicanálise com preto velho, tinham suas mãos lidas nas paradas de ônibus, jogavam flores ao mar, acendiam velas em esquinas, davam de beber ao chão, desfilavam longas ladainhas aos mortos, alisavam figuras de pedra e pau, adoravam um cristo de madeira ou em medalhas beijadas e lambidas. São estes! Os mesmos. Não outros.

Cegos que lustravam os longos corrimãos que levavam às salas de ex-votos nas catedrais, idolatras que imitavam a Cristo somente ao carregar pesadas cruzes em procissões, tolos que barganhavam regalias mágicas por pratos de farofa e garrafas de cachaça nos centros de macumba, feiticeiros domésticos que enchiam pratos com papel e mel e, quando ecológicos, distribuíam gnomos coloridos por entre os livros e badulaques nas estantes de suas casas.

Ah! Mas não! O Valdemiro não incentiva estas coisas... Ele cura em nome de Jesus!

Sim! Certamente! E como “Gizuz”, vende seus lenços suados e suas rosas ungidas no fim das pregações, pega seu BMW e ruma para a próxima catedral...

Não! De forma alguma! Não toque no ungido! Ele expulsa demônios das pessoas em nome de Jesus!

Sim! Claro! Um santo! Que igual a “Gizuz”, entoa leilões de ofertas no fim da pregação e bênçãos sem medida!

Opa! Quase esqueci! Para quem deu acima de R$ 1.000,00, o ungido bota a cara do pobre contribuinte debaixo do sovaco e ora que é uma beleza...

Não! Mas não! Ele prega o Evangelho. Será? Ler a bíblia, citar versículos é pregar o evangelho? O Diabo faz isto! Fez com Jesus! Está na Bíblia! Eu o vejo passar 30% do seu tempo esculachando a concorrência. 30% apresentando curas milagrosas e sendo esfregado... 20% lendo algum versículo da bíblia descontextualizado e os 20% restantes tomando a grana da galera! E o Evangelho do Reino? A mensagem de salvação? Alguém ouve?

Alguém já ouviu o Valdemiro clamar ao povo que se arrependa de sua idolatria, de seus pecados e siga a Jesus? Não a ele? Não a sua igreja? Siga e imite JESUS? Creio que não!

Mas calma lá! Ao menos a água que ele toma é 100% Jesus! Sim da marca 100% mineral! 100% gospel!

Ouvi de alguns pastores de igrejas tradicionais: “Pobres destes irmãos desviados e enganados por estes vendilhões da fé”. Os vendilhões estão ai. Antes estavam em outros lugares mais na moda... Desviados, já não sei. Desviados de onde? Teriam estas pessoas conhecido Cristo? Por quem foram discipuladas? Conheceram o Evangelho? Que “evangelho”? Que desviadas que nada! Para estar desviado era preciso antes estar no Caminho, diga-se: o ÚNICO. Era preciso antes terem se arrependido de sua idolatria! Estavam estas pessoas antes buscando o Reino e Sua Justiça? Creio que não!

Esta gente sempre esteve onde está agora! Atrás de uma promessa qualquer obtida à custa de um “toma-lá dá-cá” mal disfarçado de feitiçaria envolvendo um pequeno sacrifício financeiro, ou físico, em troca de um pedido urgente. Fé? Está mais para “fezinha”, jogo “de roleta”. Apostas bem espalhadas entre quase todas as opções da mesa religiosa, cobrindo os “sete cantos”. Um vai ter de me ajudar! Ou quem sabe carregar! Risos!

Para estas pessoas, o Senhor Jesus é mais uma “entidade” que se coloca contra a parede em troca da promessa de um boquirroto qualquer. Antes era o “Santo Antônio” virado de ponta a cabeça, colocado no freezer, até o infeliz trazer o príncipe encantado! Agora é o desafio financeiro da “fogueira santa”!

Cobras! Raça de víboras!

Um dia dirão: “Jesus, Jesus...” e ouvirão “um não te conheço”. Argumentarão: “mas Senhor eu li a Bíblia eu te aceitei...”. Podem bem ouvir: Sim, mas também ao Papa, ao Valdemiro, ao São Jorge, ao feiticeiro, à cigana, ao Buda, à Maomé, etc.

Qual é a diferença? A diferença é que agora estas pessoas se dizem crentes, decoram suas cabeceiras com a Bíblia, guardaram as estátuas no armário mais alto (melhor não jogar fora...) e seguem líderes que também se dizem crentes e vão todas felizes e saltitantes para o quinto dos infernos!

Vamos acordá-las antes que seja tarde ou seguimos sem “tocar nos ungidos”, nos confortando com o fato de que ao menos se trata de uma macumba gospel e desejando, do fundo do coração, que algo de bom saia daí e, quem sabe um dia, este pessoal encontre a Jesus?

Meu irmão, minha irmã! Vamos ao menos acender uma luz para eles? Que tal trocar a hipocrisia e o falso pietismo, que faz a maioria se calar em nome de uma pretensa “atitude cristã” e berrar aos quatro cantos que estes irmãos estão sendo enganados por falsos profetas? Eles estão tropeçando nos seus próprios cadáveres e nós estamos fazendo o que?

Eu te digo o que: Nós estamos batendo palmas para “apóstolo macumbeiro”, para “igreja aborteira”, para “o evangelho sem arrependimento”, “para a teologia do dinheiro do apóstolo alado” e, quando sobra tempo, fazemos caretinha hipócrita, recriminadora, para quem tem coragem de levantar a voz e dizer a verdade sobre este bando de salafrários! Sniff Sniff Não devemos julgar!

Talvez, diante de QUEM realmente importa, eu venha a ouvir que acusei, exagerei... Talvez o Senhor me admoeste pela minha ira incontida e meu nojo, antes da compreensão...

Que Deus me oriente... Mas hoje, do jeito que a coisa vai, prefiro estar entre os que pregam aos drogados, entre os que evangelizam prostitutas, entre os que compreendem os miseráveis revoltados e os criminosos que não conheceram a Jesus...

Prefiro ser condenado porque gritei alto demais do que porque fui hipócrita.

Prefiro ser condenado porque ridicularizei, do que porque relativizei.

Minhas leituras da Bíblia indicam que estarei em ótima companhia. Nas Sagradas Escrituras abundam heróis da fé irados, acusadores e escarnecedores de vendilhões e falsos profetas e não se tem noticia de “santinhos do pau oco” e hipócritas sendo benditos por Deus...


Prefiro os pastores que pregam o Evangelho em sã doutrina e Amor pelo humilde e não curam um único tumor em seus púlpitos, mas dobram os joelhos pelos seus em humildade, para depois observar milagres grandiosos nas casas de suas ovelhas no júbilo dos justos!

Prefiro os que colocam Jesus adiante de todas as coisas e, assim por trás de Sua orla, testemunham milagres muito maiores do que os que se vê na TV.

Prefiro estar com os líderes tolos que não tem avião, mas ajudam missionários no campo, do que sentar nas mesas dos apóstolos alados, dos curandeiros televisivos e dos contrabandistas da fé.

Prefiro o pastor que é homem e, como homem, sofre e é testado e tentado... Chora! Mas um dia ao pregar vê o milagre andar em sua direção! No tempo do Senhor, na dependência da Sua misericórdia. Debaixo da Graça!

Prefiro olhar as obras do coração e da Salvação... Drogados e bandidos virados obreiros não me comovem. Falidos transformados em milionários, não me enchem os olhos. Doentes curados, não me fazem dizer Glória! A MENOS QUE: estejam no Caminho de Jesus. Do Evangelho, sem marketing ou mistura. Na loucura que Paulo tanto defendeu. No AMOR. Ai, sim. Aleluia! Glórias a Deus! Porque do contrário, trata-se apenas de frivolidades e confortos de “uma sala de dentista”. Água gelada, revista nova, ar refrigerado. Inutilidades momentâneas, pois atrás da porta o que espera é BROCA!

Como se faz no twitter: #prontofalei

Veja este vídeo chocante até o final. Veja e enterre qualquer dúvida que ainda tenha sobre este homem. Se você não tiver ânsia de vômito, há algo errado com você!







***
Fonte: Danilo Fernandes, Genizah
Dica do video: Sandro Wagner

vi no Genizah virtual

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sobre o inferno

Rubem Alves

Alguém me perguntou se eu acredito na existência do inferno, o lugar onde Deus aprisiona as almas condenadas por toda a eternidade em sofrimentos sem fim. Eu não respondi. Contei uma estória para que a pessoa chegasse à sua própria conclusão.

Era uma vez um velhinho simpático que morava numa casa cercada de jardins. O velhinho amava o seu jardim e cuidava dele pessoalmente. Na verdade fora ele que pessoalmente o plantara – flores de todos os tipos, árvores frutíferas das mais variadas espécies, fontes, cachoeiras, lagos cheios de peixes, patos, gansos, garças. Os pássaros amavam o jardim, faziam seus ninhos em suas árvores e comiam dos seus frutos. As borboletas e abelhas iam de flor em flor, enchendo o espaço com as suas danças. Tão bom era o velhinho que o seu jardim era aberto a todos: crianças, velhos, namorados, adultos cansados. Todos podiam comer de suas frutas e nadar nos seus lagos de águas cristalinas. O jardim do velhinho era um verdadeiro paraíso, um lugar de felicidade.

O velhinho amava todas as criaturas e havia sempre um sorriso manso no seu rosto. Prestando-se um pouco de atenção, era possível ver que havia profundas cicatrizes nas mãos e nas pernas do velhinho. Contava-se que, certa vez, o velhinho, para salvar uma criança, lutou com o cão e foi nessa luta que ele ganhou suas cicatrizes.

Os fundos do terreno da casa do velhinho davam para um bosque misterioso que se transformava numa mata. Era diferente do jardim, porque a mata, não tocada pelas mãos do velhinho, crescera selvagem como crescem todas as matas. O velhinho achava as matas selvagens tão belas quanto os jardins. Quando o sol se punha e a noite descia, o velhinho tinha um hábito que a todos intrigava: ele se embrenhava pela mata e desaparecia, só voltando para o seu jardim quando o sol nascia.

Ninguém sabia direito o que ele fazia na mata e estranhos rumores começaram a circular. Os seres humanos têm sempre uma tendência para imaginar coisas sinistras. Começaram, então, a espalhar o boato de que o velhinho , quando a noite caía, se transformava num ser monstruoso, parecido com lobisomem, e que na floresta existia uma caverna profunda onde o velhinho mantinha, acorrentadas, pessoas de quem ele não gostava, e que o seu prazer era torturá-las com lâminas afiadas e ferros em brasa. Lá – assim corria o boato – o velhinho babava de prazer vendo o sofrimento dos seus prisioneiros.

Outros diziam, ao contrário, que não era nada disto. Não havia nem caverna, nem prisioneiros e nem torturas. Essas coisas existiam mesmo era só na imaginação de pessoas malvadas que inventavam boatos. O que acontecia era que o velhinho era um místico que amava as florestas e entrava no seu escuro para ficar em silêncio, em comunhão com o mistério do universo.

Você decide. Você decide em que versão acreditar. Note bem: ninguém jamais entrou na floresta escura. Tudo o que há são fantasias de homens: fantasias de homens cruéis e vingativos. Fantasias de homens movidos pelo amor.

Se você se decidir a acreditar que o velhinho tem uma câmara de torturas que lhe dá prazer, então você tem de acreditar também que ele é um monstro igual aos torturadores que brincam com as crianças durante o dia e torturam pessoas indefesas durante a noite. Sua bondade diurna não passa de uma farsa. Eu não poderia amar velhinho assim. Você poderia? Diante de um velhinho assim a gente sente é horror, jamais amor. Quem acredita que Deus tem uma câmara de torturas eterna não pode amá-lo. Mas como Deus é amor, aquilo que é temido não pode ser Deus. Só pode ser o Diabo.

Mas se você acreditar que tal câmara de tortura não passa de uma invenção do coração malvado dos homens, então você amará o velhinho cada vez mais.

Você entendeu: essa estória é uma parábola sobre Deus. Quem acredita no inferno está, na realidade, acreditando em coisas horrendas sobre Deus. A questão crucial, portanto, nessa pergunta sobre a existência do inferno, é: o que é que você pensa de Deus? Imagino que o velhinho deve ter chorado amargamente quando ficou sabendo dos boatos que os homens estavam espalhando sobre ele. Acho que Deus chora também quando os religiosos, que se dizem a seu serviço, espalham esses boatos de que ele se diverte com o sofrimento dos presos na sua câmara de torturas. Se o velhinho não fosse tão bom, acho que seriam esses que ele enviaria para uma temporada de curta duração no inferno, se ele existisse…

vi no: http://jovensbetesdaon.com/sobre-o-inferno/#more-413

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

IBGE informa: onze reais em livros, por ano

por Updaters em 18 de Setembro de 2009 às 12:06 pm
(por Marcelo Melo, via HSM/UoD)

Você sabe qual é a média de gastos por família e por ano no Brasil com livros? Antes de saber a minha resposta, faço um cálculo rápido. Quanto você deixou nos caixas das livrarias ou dos sites com livros até agora neste ano?

Quanto? Menos que 100 reais? Entre 101 e 300 reais? Entre 301 e 1000 reais? Mais que 1000 reais? Eu tenho uma dificuldade de aceitar que qualquer profissional minimamente interessado em conseguir pensar e compreender um pouco da vida não se encaixe ou na última ou na penúltima categoria que criei acima. E olha que não estou falando apenas de livros técnicos, livros de negócios. Esses podem também ajudar, mas uma boa literatura pode revelar muito da vida, da espécie, nos capacitar para tentar entender o que podemos fazer por aqui.

Mas dados revelados agora pelo IBGE são inacreditáveis. O gasto familiar médio por ano é de R$ 11,00, sim, vou escrever, onze reais, para que ninguém pense que eu errei. Um pouco abaixo dos R$ 17,00 gastos em jornais e 1 quarto dos R$ 42,00 gastos em revistas. Não é assustador? Se chegou até o fim, acaba de assumir a responsabilidade de puxar essa média para cima. Você tem duas opções, ou desliga o computador e vai até a livraria mais próxima comprar o que mais lhe atrair, ou abandonar esse site e digitar o de uma livraria e fazer sua encomenda. Enquanto o gasto com leitura estiver nesse patamar, o Brasil vai continuar a conviver com a maioria dos absurdos que convive.
vi no http://cultura.updateordie.com/

domingo, 20 de setembro de 2009

Métodos para leituras rápidas e eficazes

por Nilton Rodrigues
(li em um livro só não me lembro qual!)

• Devo ter em mente a distinção entre a leitura para mera informação e a leitura para conhecimento profundo;
• Na leitura para mera informação, seu transcorrer é rápido superficial e objetivo, caso não haja necessidade, deve ser ignorado;
• Na leitura para obter conhecimento profundo é requerido um lugar especial (silencioso, calmo, intransitável...), dicionário e prontidão;
• Antes de empreender a leitura de uma obra deve-se verificar sua importância no momento;
• Deve-se separar o que eu “quero ler”, do que eu “necessito ler”;
• Dar uma visualizada no índice;
• Folhear a obra;
• Conhecer o que está sendo proposto e por quem;
• Dar uma olhada no campo (de leitura), a ser percorrido (sempre pelos olhos);
• Verificar os tópicos e subtópicos, antes de lê-los;
• Estabelecer metas e objetivos sobre a leitura;
• Delimitar a quantidade de leitura;
• Ler somente com os olhos;
• Ter visão da frase, parágrafo, página...;
• Fazer anotações do que fora estudo;
• Fazer uma revisão tirando as dúvidas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Do desejo de escrever

por Ricardo Gondim (www.ricardogondim.com.br)

Orhan Pamuk afirmou diante da Academia sueca que o prestigiou com o maior prêmio que um mortal pode receber: “Acredito que a literatura seja o tesouro mais valioso que a humanidade acumulou em sua busca de compreender a si mesma”.

Pamuk responde à pergunta mais freqüente que se faz a um escritor: “Por que você escreve?”.
“Escrevo porque tenho uma necessidade inata de escrever! Escrevo porque sou incapaz de fazer um trabalho normal, como as outras pessoas. Escrevo porque quero ler livros como os que eu escrevo.

Escrevo porque sinto raiva de todos vocês, sinto raiva de todo mundo. Escrevo porque adoro passar o dia sentado à mesa escrevendo. Escrevo porque só consigo participar da vida real quando a modifico.

Escrevo porque quero que os outros, todos nós, o mundo inteiro, saibam que tipo de vida nós vivemos, e continuamos a viver, em Istambul, na Turquia [eu diria, em São Paulo, no Brasil]. Escrevo porque adoro o cheiro do papel, da caneta e da tinta.

Escrevo porque acredito na literatura, na arte do romance, mais do que em qualquer outra coisa. Escrevo porque é um hábito, uma paixão.

Escrevo porque tenho medo de ser esquecido, porque gosto da glória e do interesse que a literatura traz. Escrevo para ficar só. Talvez escreva porque tenho a esperança de entender por que eu sinto tanta, tanta raiva de todos vocês, tanta, tanta raiva de todo mundo.

Escrevo porque gosto de ser lido. Escrevo porque depois que começo um romance, um ensaio, uma página, sempre quero chegar ao fim. Escrevo porque todo mundo espera que eu escreva.

Escrevo porque tenho uma crença infantil na imortalidade das bibliotecas, e na maneira como meus livros são dispostos na prateleira.

Escrevo porque é animador transformar todas as belezas e riquezas da vida em palavras. Escrevo não para contar uma história, mas para compor uma história.

Escrevo porque desejo escapar do presságio de que existe um lugar para onde preciso ir mas ao qual – como um sonho – nunca chego. Escrevo porque jamais consegui ser feliz. Escrevo para ser feliz”.
Então, por que eu, Ricardo Gondim, escrevo? Escrevo porque sou um cearense teimoso. Escrevo porque sinto um prazer sado-masoquista de bater e levar. Talvez escreva porque Deus me fez com essa vontade maluca; só isso.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sobre o livro...

Por Ricardo Gondim


Acredito que o livro faz parte da conspiração divina. Quando Deus quis falar aos homens, não fez pirotecnia celestial, apenas inspirou homens que escrevessem. Por isso, todas as vezes que Moisés subia a montanha, Jeová mandava que trouxesse um bloco de anotações. Tem razão a frase latina: Scripta manent, verba volant – “O escrito fica, as palavras voam”.

Digo sem medo: todo livro é sagrado. O livro é relicário santo onde se registram as memórias, as fantasias, as angústias, os medos, as bravuras, a grandeza e os pecados da humanidade.

Não existe livro impuro, apenas o mal escrito. Literatura é a mais completa de todas as artes. Se um personagem numa pintura, escultura ou cinema aparecer contemplando um relvado, ninguém conhecerá com exatidão o que ele pensa. O bom escritor, contudo, discerne não só os seus pensamentos como o que move suas entranhas.

Louvado seja o livro, pois sem ele não conheceríamos o amor trágico de Tristão e Isolda, de Romeu e Julieta e de Bentinho e Capitu; jamais celebraríamos a coragem enlouquecida de Dom Quixote; não saberíamos sobre a força do ciúme em Otelo; e nunca partilharíamos da coragem do capitão Acabe.

Jorge Luis Borges afirmou que, em sua vida, procurou mais reler do que ler: Ele dizia: “Creio que reler é mais importante que ler, embora para reler seja preciso haver lido”.

Borges, já sem enxergar, fez uma linda declaração de amor ao livro:

“Continuo fingindo não ser cego; continuo comprando livros, continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 (ele escreveu isso em 1978) da Enciclopédia Brockhaus. Senti a presença dessa obra em minha casa; eu a senti como uma espécie de felicidade. Aí estavam os vinte e tantos volumes, com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver; e, no entanto, o livro estava aí. Eu sentia como que uma gravitação amistosa do livro. Penso que o livro é uma das possibilidades de felicidade que temos, nós, os homens”.

A humanidade não vive só de pão, mas de palavras. No livro não se acha sabedoria pura e simples, nele está a fonte da felicidade. Deus é escritor e os que querem se achegar a Ele, devem aprender a gostar de ler.

Soli Deo Gloria.